Em Itapagipe, cidade localizada no Triângulo Mineiro, Marli Pereira, professora do quarto ano do ensino fundamental na Escola Municipal Gil Brasileiro da Silva, utiliza obras do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), do Ministério da Educação, para incentivar a leitura. Em vez de apenas contar histórias, ela também transforma os alunos em contadores do que leem. No ano passado, ela foi uma das vencedoras do Prêmio Professores do Brasil com o projeto Mala Viajante, em que, por sorteio, um aluno da sala caracterizava-se como o personagem Carlitos, de Charles Chaplin, e caminhava até sua casa, carregando uma mala com cinco a sete livros para ler com a família e os vizinhos.
O projeto deu tão certo que rendeu outros, como a iniciativa em que avós e pais dos alunos tornaram-se contadores de histórias reais, vividas por eles próprios ou pelas crianças. Este ano, a professora decidiu inovar: “A ideia é aproveitar a nossa malinha de livros para criar uma trupe da leitura. Uma vez por semana, um grupo de alunos visitará uma creche para contar histórias às crianças menores, que ainda não aprenderam a ler”.
Mais iniciativa
Com o Projeto Correspondências: Uma carta para Bartolomeu, alunos da rede estadual de ensino de Contagem e de Papagaios, ambas localizadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, trocam cartas e fazem excursões entre as cidades a partir da leitura da obra Manifesto por um Brasil literário, de Bartolomeu Campos de Queirós. “Bartolomeu dizia que as palavras te levam muito mais longe e esse pensamento nos moveu e nos move durante todo o tempo em que trocamos correspondências. Acreditamos que a leitura literária seja nosso maior patrimônio”, conta Rosa Maria Filgueiras, idealizadora do Projeto.
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