Contar uma boa história nunca é demais. Em duas ocasiões distintas, o Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região (CRB-6) deu destaque a trajetória de Ercília Stanciany, catadora de recicláveis e universitária, que recebeu mais uma vez a devida atenção da imprensa. Natural de Minas Gerais, Ercília vive há oito anos em Vitória, capital do Espírito Santo, e deu partida ao sonhado curso de Artes Plásticas na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) recentemente. Ercília foi aprovada aos 41 anos e estudava com livros doados ou encontrados no lixo.
“Não estou com medo de nada. O mais difícil foi chegar até aqui. Sempre soube que tinha força, mas não sabia que era tanta. A preocupação com o dinheiro existe. Mas quando a pessoa está acostumada a passar dificuldade na vida a gente não estranha as provas que Deus dá. No fim tudo dá certo”, contou Ercília à reportagem do Portal UOL.
E com a exposição positiva em programas como o Caldeirão do Huck, Ercília confidencia o reconhecimento que tem recebido. “Quase sempre alguém lá da universidade me para e tira uma foto. Quero passar as coisas boas, se meu exemplo de vida servir para uma pessoa que seja, então já vai ter valido a pena”.
“Depois que a história de Ercília foi exibida no Jornal Nacional, as redes sociais e o e-mail do Caldeirão começaram a transbordar de mensagens. As pessoas me pediam: Luciano, você tem que contar essa história no Caldeirão” contou o apresentador Luciano Huck em ocasião da gravação do quadro Lar, Doce Lar, que reconstruiu a casa da universitária.
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